Trabalho em Altura: EPIs e NR-35
Conheça os EPIs obrigatórios e as normas da NR-35 para trabalho em altura. Guia técnico para segurança no trabalho e conformidade legal.
O trabalho em altura é uma das atividades mais críticas dentro da segurança do trabalho. Segundo dados da Fundacentro, quedas em altura estão entre as principais causas de acidentes graves e fatais no Brasil. Para mitigar esses riscos, a NR-35 estabelece requisitos mínimos de proteção e gestão de segurança, incluindo o uso correto dos EPIs indispensáveis. Este guia essencial traz um panorama técnico para profissionais de segurança, RH e compras, detalhando normas, equipamentos obrigatórios e boas práticas para conformidade e prevenção.
O que é considerado Trabalho em Altura segundo a NR-35?
A Norma Regulamentadora nº 35 (NR-35) define trabalho em altura como qualquer atividade realizada a partir de 2 metros de altura, onde haja risco de queda.
A norma estabelece que o empregador deve:
- Garantir a implementação de medidas de proteção.
- Fornecer treinamento e capacitação aos trabalhadores.
- Disponibilizar EPIs adequados e com Certificado de Aprovação (CA) válido.
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EPIs indispensáveis para Trabalho em Altura
Cinto de segurança tipo paraquedista
Principal EPI para proteção contra quedas. Deve ser utilizado com talabarte e ancorado em ponto seguro.
Talabarte com absorvedor de energia
Reduz o impacto gerado em caso de queda, protegendo o trabalhador contra lesões graves.
Capacete com jugular
Impede que o capacete se desprenda durante atividades em altura, protegendo contra impactos de objetos e quedas.
Trava-quedas
Dispositivo essencial para deslocamento vertical em linhas de vida, que bloqueia automaticamente em caso de queda.
Calçados de segurança antiderrapantes
Garantem maior estabilidade em superfícies escorregadias, reduzindo o risco de escorregões.
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Boas práticas de segurança em atividades em altura
- Planejamento prévio da atividade com análise de risco (APR).
- Inspeção dos EPIs antes de cada uso.
- Treinamento prático e teórico conforme exige a NR-35.
- Supervisão constante durante a execução do trabalho.
- Uso de sistemas de ancoragem certificados.
Benefícios da conformidade com a NR-35
- Redução de acidentes fatais e graves.
- Proteção jurídica e financeira contra passivos trabalhistas.
- Cumprimento legal frente à fiscalização do MTE.
- Valorização da cultura de segurança dentro da empresa.
Estudo de Caso: Implementação da NR-35 em uma empresa de energia
Uma companhia de energia elétrica adotou um programa rigoroso de conformidade com a NR-35. Após padronizar o uso de cintos de segurança paraquedista com trava-quedas e capacetes com jugular, a empresa registrou redução de 45% nos acidentes em altura em dois anos. O investimento em EPIs representou apenas 1,2% do orçamento anual de SST, mas resultou em economia significativa com afastamentos e indenizações.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Trabalho em Altura
Qual a altura mínima para aplicação da NR-35?
A norma se aplica a atividades realizadas a partir de 2 metros de altura, quando houver risco de queda.
Qual treinamento é exigido pela NR-35?
Treinamento inicial com carga horária mínima de 8 horas, abrangendo teoria e prática, além de reciclagens periódicas.
Quem é responsável pelo fornecimento dos EPIs?
O empregador deve fornecer gratuitamente os EPIs adequados, conforme determina a NR-6.
É obrigatório usar capacete com jugular?
Sim. A jugular impede que o capacete se solte em caso de movimentos bruscos ou quedas, sendo indispensável em altura.
Quais documentos devem ser mantidos para comprovar conformidade?
- Registros de treinamentos.
- Fichas de entrega de EPIs.
- Relatórios de análise de risco.
Conclusão
O trabalho em altura exige rigor absoluto em planejamento, treinamento e uso de EPIs indispensáveis, conforme a NR-35. A adoção correta desses equipamentos não apenas garante a segurança do trabalhador, mas também protege a empresa contra riscos legais e financeiros.
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